"Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor!"(Jr 48,10).
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Mentira nº 407:
A Igreja é contra a Palavra de Deus, pois mandava queimar Bíblias.
Nossa Resposta:
Evidentemente a Igreja que conservou, copiou manualmente a Bíblia durante 1.500 anos não iria agora mandar queimá-la.
Se a Igreja quisesse destruir a Bíblia, ela o teria feito nos primeiros 1500 anos do Cristianismo.
A Igreja, como guardiã do Depósito da Fé, sempre zelou pela conservação íntegra de todo o ensinamento deixado pelo Senhor Jesus.
Quando começaram aparecer as traduções heréticas e deturpadas da Palavra de Deus, evidentemente a Igreja se opôs. Não se trata pois de "queima de Bíblias", mas de queima das falsificações da Bíblia. Aliás os protestantes também faziam o mesmo, conforme suas convicções.
"João Calvino, o principal reformador protestante, em 1522, obteve tantas cópias quanto pôde ter achado da Bíblia de Servet para serem queimadas, já que Calvino não a aprovou. Depois Calvino queimou o próprio Miguel Servet na estaca por ser unitário."(cf. Warren H. Carroll, The Building of Christendom (Christendom College Press, 1987) p. 129.)
O que ocorreu foi o seguinte:
John Wycliffe, um padre dissidente, traduziu a Bíblia em inglês. Infelizmente o secretário dele, John Purvey, incluiu um prólogo herético, como notou são Thomas More. Depois William Tyndale traduziu a Bíblia completa em inglês com prólogo e notas de rodapé que condenavam os ensinos e doutrinas da Igreja.
A Igreja fiel à missão recebida do Senhor Jesus de "ensinar a todos os povos"(Mt 28,20) evidentemente condenou essas falsificações da Palavra de Deus, como o faz até hoje.
