"Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor!"(Jr 48,10).
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Renúncia de Bento XVI
Sete Papas renunciaram ao pontificado antes de Bento XVI
Papa Bento XVI ao momento de anunciar sua renúncia.
VATICANO, 13 Fev. 13 / 07:57 am (ACI/EWTN Noticias).- Na história da Igreja e antes de que Bento XVI anunciasse sua renúncia ao pontificado, explicando que devido à sua avançada idade considera carece de forças para exercer adequadamente o ministério petrino, sete Papas haviam tomado similar decisão.
O primeiro Papa a renunciar ao pontificado foi São Clemente I, que ocupou a cátedra petrina desde o ano 88 até o 96, padecendo martírio ao ano seguinte. Jogaram-no no Mar Negro encadeado a uma âncora.
O Papa São Ponciano, que governou desde 230 a 235, herdou o cisma de Hipólito de Roma, que se tinha se havia ereigido como antipapa. Ambos foram exilados na Sardenha (Itália). São Ponciano renunciou ao pontificado junto a Hipólito para permitir à Igreja de Roma a eleição de um novo pastor que foi o Papa São Antero.
O Papa São Silverio, que ocupou a sede petrina de 536 a 537, renunciou pelo bem da paz e da Igreja, depois de ser deposto pelo general bizantino Belisário.
Em 654 renunciou o Papa São Martinho, depois de ser deposto e deportado. Sua falta de oposição à designação de Eugnio como Pontífice, foi tomada coo uma renúncia de facto.
O Papa Bento IX, que reinou intermitentemente em três ocasiões entre 1032 e 1048, depois de renunciar se retirou ao monastério da Grottaferrata para fazer penitência.
Em 1294, o Papa Celestino V renunciou ao pontificado, consciente de sua incapacidade para conduzir os assuntos da Igreja.
O Papa Gregorio XII renunciou em 1415, sendo último Papa a renunciar antes de Bento XVI foi Clemente VIII, em 1429.
A Carta de Renúncia de Bento XVI
"Caros irmãos:
Convoquei-os para este consistório, não apenas para as três canonizações, mas também para comunicar a vocês uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter repetidamente examinado minha consciência perante Deus, eu tive certeza de que minhas forças, devido à avançada idade, não são mais apropriadas para o adequado exercício do ministério de Pedro. Eu estou bem consciente de que esse ministério, devido à sua natureza essencialmente espiritual, deve ser levado não apenas com palavras e fatos, mas não menos com oração e sofrimento.
Contudo, no mundo de hoje, sujeito a mudanças tão rápidas e abalado por questões de profunda relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário tanto força da mente como do corpo, o que, nos últimos meses, se deteriorou em mim numa extensão em que eu tenho de reconhecer minha incapacidade de adequadamente cumprir o ministério a mim confiado. Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, confiado a mim pelos cardeais em 19 de abril de 2005, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h, a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, vai estar vaga e um conclave para eleger o novo Sumo Pontífice terá de ser convocado por quem tem competência para isso.
Caros irmãos, agradeço sinceramente por todo o amor e trabalho com que vocês me apoiaram em meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. E agora, vamos confiar a Sagrada Igreja aos cuidados de nosso Supremo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e implorar a sua santa mãe Maria, para que ajude os cardeais com sua solicitude maternal, para eleger um novo Sumo Pontífice. Em relação a mim, desejo também devotamente servir a Santa Igreja de Deus no futuro, através de uma vida dedicada à oração.