"Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor!"(Jr 48,10).
Warning: mysqli_free_result() expects parameter 1 to be mysqli_result, bool given in /home/dicionar/public_html/online.php on line 14
Warning: mysqli_num_rows() expects parameter 1 to be mysqli_result, bool given in /home/dicionar/public_html/online.php on line 19
Visit. online:
HOME » apologetica
O Concílio de Éfeso
Quando o heresiarca Ário divulgou o seu erro, negando
a divindade da pessoa de Jesus Cristo, a Providência Divina fez aparecer o
intrépido Santo Atanásio para confundi-lo, assim como fez surgir Santo
Agostinho a suplantar o herege Pelágio, e S. Cirilo de Alexandria para
refutar os erros de Nestório, que haviam semeado a perturbação e a
indignação no Oriente.
Em 430, o Papa São Celestino I, num concílio de Roma,
examinou a doutrina de Nestório que lhe fora apresentada por S. Cirílo e
condenou-a como errônea, anti-católica, herética.
S. Cirilo formulou a condenação em doze proposições,
chamadas os doze anátemas, em que resumia toda a doutrina católica a este
respeito.
Pode-se resumi-las em três pontos:
1) Em Jesus Cristo, o Filho do homem não é
pessoalmente distinto do Filho de Deus;
2) A Virgem Santíssima é verdadeiramente a Mãe de
Deus, por ser a Mãe de Jesus Cristo,
que é Deus;
3) Em virtude da união hipostática, há
comunicações de idiomas, isto é: denominações, propriedades e ações das duas
naturezas em Jesus Cristo, que podem ser atribuídas à sua pessoa, de modo
que se pode dizer: Deus morreu por nós, Deus salvou o mundo, Deus
ressuscitou.
Para exterminar completamente o erro, e restringir a
unidade de doutrina ao mundo, o Papa resolveu reunir o concílio de Éfeso (na
Ásia Menor), em 431, convidando todos os bispos do mundo.
Perto de 200 bispos, vindos de todas as partes do
orbe, reuniram-se em Éfeso. S. Cirilo presidiu a assembléia em nome do Papa.
Nestório recusou comparecer perante os bispos reunidos.
Desde a primeira sessão a heresia foi condenada.
Sobre um trono, no centro da assembléia, os bispos colocaram o santo
Evangelho, para representar a assistência de Jesus Cristo, que prometera
estar com a sua Igreja até a consumação dos séculos, espetáculo santo e
imponente que desde então foi adotado em todos os concílios.
Os bispos cercando o Evangelho e o representante do
Papa, pronunciaram unânime e simultaneamente a definição proclamando que
Maria é verdadeiramente Mãe de Deus. Nestório deixou de ser, desde então,
bispo de Constantinopla.
Quando a multidão ansiosa que rodeava a Igreja de
Santa Maria Maior, onde se reunia o concílio, soube da definição que
proclamava Maria Mãe de Deus, num imenso brado ecoou a exclamação:
Viva Maria, Mãe de Deus! Foi vencido o inimigo da Virgem! Viva a grande,
a augusta, a gloriosa Mãe de Deus!
Em memória desta solene definição, o concílio juntou
à saudação angélica estas palavras simples e expressivas: Santa
Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte.